2.3.15

"dir" + enter

Esses dias peguei uma caixa de disquetes lá no trabalho. Era de uma colega, e ela ia jogar tudo fora. (É incrível a negligência com a qual as pessoas tratam sua própria história.)

Peguei os disquetes e copiei para o computador, usando um drive de disquetes USB, uma espécie de relíquia particular.

Figura 1 - Um drive de disquete e alguns disquetes de 3,25"

Para copiar, comecei usando o Windows Explorer, o que se revelou inviável, já que esse sistema operacional de agora insiste em ler os arquivos todos, mesmo que seja para apenas apresentar seus ícones na tela. A 500 kbits por segundo, é inviável sim. Não é tão lento quanto, por exemplo, um modem de 2400 bps, mas é lento sim.

Aí resolvi apelar para o "DOS".

O que se seguiu foi estarrecedor: além da velocidade que o processo todo tomou, a facilidade como meus dedos criavam pastas e listavam o conteúdo dos disquetes foi uma surpresa deprimente: parece que eu voltei uns 20 anos no tempo, época em que eu achava o máximo andar com um disquete marcando a página da agenda do colégio.

É foda olhar pra essas coisas que insistem em não sair das nossas cabeças.

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