21.10.15

De Volta para o Futuro - Parte 1

E hoje foi o grande dia!


Hoje foi o "dia do futuro" no filme "De Volta para o Futuro - parte 2".

O filme (a parte 1) foi lançado em 1985. Eu tinha meus miseráveis 8 anos de idade e não lembro nem quando que eu o assisti. Obviamente, na TV aberta, o que deve ter sido uns 2 anos depois de lançado. Enfim, é irrelevante. Eu era pequeno e me encantei com o filme.

Tudo que eu queria, no futuro, era trabalhar como cientista em algum lugar legal, usar jaleco branco, e numa sala escrito "laboratório" na porta.

Esse sonho eu já realizei, há alguns anos, quando trabalhei com células a combustível com um ex-colega e grande amigo da faculdade. Nada mal, hein?

Os meus esforços e os esforços do acaso acabaram me levando a trabalhar como engenheiro de uma empresa bem grande, num lugar que, em alguns momentos eu comparei a um exílio, mas que não tem nada de tão ruim, e que eu aprendi a gostar das partes boas, e encher o saco de todo mundo que está perto por causa das partes ruins.

Meu dia hoje foi surreal.

Cheguei muito mais cedo que de costume no trabalho. Todo mundo se espantou (óbvio), e eu expliquei que hoje era o dia do filme, bla bla bla, e que, na verdade, acordei atrasado como de costume, peguei a máquina do tempo, e cheguei bem cedo por lá. Ninguém se espantou muito com essa explicação. Era para eles darem risada! Oras!

Lá no refeitório, na hora do café (sim, tem isso), reparei em como esse mundo é surreal... mais que eu.


  • A nutricionista estava com um jaleco azul claro, uma calça dessas de moda duvidosa, bem folgada e colorida, e com alpargatas. Sério, parecia que estava de pijamas.
  • Uma técnica de lá tem o hábito de falar sozinha quando está almoçando, e até de gesticular. Os outros dizem que ela é estranha... mas eu não acho. Não por esses motivos. Afinal, eu também faço isso às vezes. Essa menina deve ser muito legal, mas eu nunca consigo conversar com ela.
  • Chegou depois um colega desses que gosta de conversar assuntos chatos. Ele encheu muito o meu saco. Nada de aceleradores de partículas, vida em outros planetas... nada disso. Por que as pessoas não curtem esses assuntos, que são verdadeiramente sérios???
  • Tem uma outra colega lá que, de tanto que fala, chega a NARRAR o que está falando. Gente, ela fala demais.


O plano para hoje é assistir pelo menos um dos filmes com uns amigos daqui.

E vocês? O que me contam? Deixem seus comentários!


1.7.15

A capa do Equinoxe é 3D!

Gente, vocês não imaginam minha emoção!

Essa é a capa do álbum "Equinoxe", de Jean Michel Jarre:

Figura 1 - Capa do álbum "Equinoxe", de Jean Michel Jarre


Pois bem, nesta noite de insônia, "Equinoxe 5" começou a ressoar no meu cérebro, e o Youtube veio em meu auxílio.

Observando a ilustração (a capa), me veio à mente aquele livro "Olho Mágico", e decidi testar se funcionava, aplicando o método convergente de visualização de estereogramas.

E não é que funcionou???

Nossa, gente, é fantástico! Os meninos azuis estão tipo numa plateia MESMO!!! Com um efeito de profundidade fantástico! O estereograma é perfeito!

Fiz algumas pesquisas no site de buscas, e aparentemente só uma outra pessoa no mundo publicou isso na internet.

Vamos lá, tentem. Os olhos devem ser levemente convergidos (ficar vesgo mesmo, mas um pouquinho só), tentando fundir dois bonequinhos em um só. Essa ilustração é do tipo "cross-eyed".

Tentem com os maiores, da parte de baixo da imagem. A coisa é assustadora!!! Uma plateia de bonequinhos azuis TE OLHANDO!!!

~o~

"Equinoxe" foi lançado em 1978, e a capa foi desenhada por um artista gráfico francês chamado "Granger Michel".

Segundo a Wikipedia (Autostereogram), os estudos sobre estereogramas começaram no século retrasado (19), mas a coisa só se desenvolveu na década de 70.

Só que aparentemente o Sr. Granger Michel não desenvolveu arte em 3D... mesmo assim, quero acreditar que isso tenha sido proposital, o que torna esses dois artistas ainda mais fantásticos!

Se alguém souber de algo, por favor, deixe um comentário.


5.3.15

as músicas em questão

(Eu escrevia muita besteira nesse blog. Sério.)



A referida compilação de 40 músicas chegou só nas 25... e dessas, as únicas que não me fazem passar (tanta) vergonha são essas nove:

Buena Vista Social Club - Chan chan
The Gathering - Eléanor
Ritchie - Wichita Lineman
Alcalóides - A Bomba
The Doors - Riders on the Storm
Led Zeppelin - Kashmir
Jean Michel Jarre - Arpegiator
Jean Michel Jarre - The Overture
Jean Michel Jarre - Equinoxe 3 (do CD Aero) (que é a música mais bonita do mundo)

Tem três do Jarre porque eu pleiteei essa ressalva.

E nada do Pink Floyd?
Nada. Para mim, as obras deles são para serem ouvidas numa pegada só, em sequência. E se não pode tudo, não vai nenhuma. (A bem da verdade, com Jarre ocorre o mesmo, mas com algumas exceções.)

Nada da Enya?
Nada, mas na segunda edição eu vou abrir algumas exceções.

A propósito: deem-se de presente fones de ouvido bons. O mundo parece que fica até melhor.

3.3.15

relendo...

Andei relendo postagens bem antigas deste blog.

Definitivamente ele era mais divertido. Aliás, EU era mais divertido.

Será que a gente vai ficando chato quando vai envelhecendo?

Amanhã vai ser um dia chatíssimo no trabalho.



Esses tempos fui chamado a fazer uma compilação das minhas 40 músicas preferidas, para ouvir com essas pessoas em viagens - com a ressalva de que não poderia repetir artista/compositor/etc.

Na verdade, era uma salvaguarda para eu não encher de músicas do Jean Michel Jarre, ou da Enya.

Sabe o que é? Essa gente aqui é muito coisada, e não curte música sem letra, sem alguém cantando.

Oras... Hunf.


2.3.15

"dir" + enter

Esses dias peguei uma caixa de disquetes lá no trabalho. Era de uma colega, e ela ia jogar tudo fora. (É incrível a negligência com a qual as pessoas tratam sua própria história.)

Peguei os disquetes e copiei para o computador, usando um drive de disquetes USB, uma espécie de relíquia particular.

Figura 1 - Um drive de disquete e alguns disquetes de 3,25"

Para copiar, comecei usando o Windows Explorer, o que se revelou inviável, já que esse sistema operacional de agora insiste em ler os arquivos todos, mesmo que seja para apenas apresentar seus ícones na tela. A 500 kbits por segundo, é inviável sim. Não é tão lento quanto, por exemplo, um modem de 2400 bps, mas é lento sim.

Aí resolvi apelar para o "DOS".

O que se seguiu foi estarrecedor: além da velocidade que o processo todo tomou, a facilidade como meus dedos criavam pastas e listavam o conteúdo dos disquetes foi uma surpresa deprimente: parece que eu voltei uns 20 anos no tempo, época em que eu achava o máximo andar com um disquete marcando a página da agenda do colégio.

É foda olhar pra essas coisas que insistem em não sair das nossas cabeças.

11.1.15

A mente do meu cachorro

Recentemente, visitando minha terra natal, resolvi fazer (repetir) uma experiência cognitiva com o nosso cachorro.

Nosso cachorro

Realmente não dá pra entender direito o que tem dentro da mente deles. Nem da minha, mas isso não importa.

Foi assim: pegamos um objeto pelo qual ele demonstrava interesse (era uma casca de árvore, mas isso também não importa), sentei no chão, e, com ele a uma certa distância, coloquei o objeto vagarosamente sobre a minha cabeça.

Ao retirar a mão da cabeça, o olhar dele seguiu a minha mão, e não minha cabeça, o que lhe provocou um grande espanto, já que ele julgou que o objeto desapareceu misteriosamente.

Ao ser ordenado para pegar o tal objeto, ele rodou um grande perímetro em volta, sem conseguir encontrá-lo. (Na verdade, conseguiu, por um insistente auxílio do meu pai, o que me provocou um certo banho de saliva canina).

Das duas, uma: ou ele tem um sério problema cognitivo (pouco provável), ou todos os cachorros têm uma impossibilidade nata em entender esse tipo de coisa (mais provável, pois já é o segundo cachorro que produz esse resultado nesse teste).

Desta forma, conclamo todos os proprietários de cachorros que, por favor, repitam essa experiência, e relatem seus resultados nos comentários.

Grato.

PS: Aos atenciosos, foto de fato foi tirada com uma câmera instantânea.