9.10.14

Artigos futurológicos revisitados

Este texto demorou tempo demais para sair.

Sempre saem artigos tentando prever o futuro, mas ninguém os revisita, para saber o que deu certo e o que deu errado. E aqui estão eles, 4 anos depois, como uma ilustração retrospecta do que seria o futuro. Meu apreço por eles está na rigidez do método e do prognóstico.

O seguinte texto faz uma análise no mínimo curiosa sobre os fabricantes de celular nos anos de 2007 e 2010, e sua mudança nos aspectos de market share e lucro.

http://www.asymco.com/2010/10/05/the-symmetry-of-share-shifts-in-mobile-phones/




Se a evolução temporal for descrita por um vetor, os fabricantes podem ser (grosseiramente) unidos por semelhanças como segue:



O artigo da seguinte página http://www.businessinsider.com/winning-the-smartphone-wars-today-2010-10 contextualiza o que o artigo anterior apenas apresenta: "A ascenção da Apple é quase exatamente espelhada pela queda da Nokia nos últimos três anos. A Apple é claramente a vencedora da guerra dos smartphones, apesar do rápido crescimento do(s telefones baseados em) Android. (...) Será uma guerra justa, e e veremos se os consumidores vão preferir o Android de verdade, ou se eles estão/estavam comprando somente porque os iPhones não estavam disponíveis na loja".

Convenhamos, ninguém acreditava que o Android fosse dar certo, numa época em que o Symbian da Nokia era *tuuudo*, e os iPhones eram excentricidades de gente rica.

No final das contas, a Nokia quase acabou, teve que se vender para a Microsoft e agora seus smartphones rodam Windows Phone. (Swallow your pride... open your eyes...)

A justificativa de que a Nokia não adotaria o Android é que ela não queria se tornar apenas uma fabricante de hardware... o que, no fim das contas é compreensível, mas não inteligente. A Motorola, por exemplo, vende o Moto G que nem água, e o mérito do fabricante é de apenas 50%. Ok, ressalva seja feita: Android é a regra; o desempate se dá por performance e preço.

Eu não sei avaliar nada da Apple: tudo que eu tenho dessa marca é um iPod shuffle, e minha impressão sobre o iTunes é a pior possível.

Um comentário:

Ocho disse...

Eu não curtia muito a Apple por julgar que ela era ostentação e vaidade, mas confesso que o casamento hardware com software foi de grande competência a deixar seus produtos tinindo e fluindo quase sem travar. Tenho um iPad e não troco por outro tablet que não seja da Apple.

Já meu smartphone é Android por questões de querer ter plataforma diferente e não ficar atrelado somente ao iOS. Nunca tive vontade de ter um Windows Phone, apesar que também é merecedor de elogios em alguns aspectos.